O PROCESSO DE RECONHECIMENTO DA MULHER ENQUANTO SUJEITO POLÍTICO NOS CONTEXTOS RURAIS: CONTRIBUIÇÕES DAS POLÍTICAS PÚBLICAS E POSSIBILIDADES DE PRÁTICAS PSICOLÓGICAS EMANCIPATÓRIAS

Bruna Costa, Conrado Oliveira

Resumo


As comunidades rurais possuem uma longa trajetória de resistência e luta pela conquista de seus direitos políticos e sociais. Ao se fazer um recorte de gênero, percebe-se que esse cenário de exclusão acentua as desigualdades vivenciadas pelas mulheres camponesas. Nesse sentido, se fizeram necessárias muitas reivindicações para o reconhecimento das mulheres do campo enquanto sujeitos políticos, entretanto, esse processo constitui-se inacabado. O presente estudo, de revisão bibliográfica, objetivou analisar o percurso sócio-histórico da emancipação feminina nas realidades rurais, evidenciando as lacunas existentes, as contribuições das políticas públicas e as possibilidades das práticas psicológicas emancipatórias nessa conjuntura. É válido salientar que se reconhecem os limites das políticas sociais na sociedade capitalista, contudo, se buscou discutir sobre o processo do reconhecimento da mulher camponesa enquanto portadora de direitos e pertencente à esfera produtiva. Outrossim, a aproximação, cada vez mais frequente, da Psicologia nos meios rurais mostrou-se fundamental e urgente a fim de fortalecer a abertura de espaços de discussão sobre as questões de gênero no campo, bem como contribuir para exercícios de autonomia e emancipação.

 

Palavras-chave: Mulheres camponesas. Emancipação Feminina. Psicologia e Contextos Rurais. Políticas Públicas.

 


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