MEIA-IDADE: IMPACTOS E ESTRATÉGIAS FRENTE A RUPTURA REPENTINA DA FUNCIONALIDADE

Lilian Castro, Denise Melo

Resumo


A presente pesquisa objetivou evidenciar os impactos normativos e/ou não normativos que atravessam a meia-idade, os fatores emocionais que perpassam esse período etário do ser humano e enfatizou os vieses relacionados à ruptura repentina da funcionalidade física e motora dos indivíduos. Nesse sentido, este estudo buscou considerar a etapa cronológica do desenvolvimento humano na perspectiva de Erik Erikson. Para tanto, fundamentou, por meio de revisão narrativa de literatura, os desafios dessa etapa do indivíduo, agregando à temática a sensação de impotência e inutilidade frente a situações inesperadas. Discutiu a temática pautada na definição de funcionalidade pontuada pela (CIF) “Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde”. Diante das tendências que atravessam o final da vida adulta e os desafios dela decorrentes, esta análise dispôs-se a sinalizar estratégias de enfrentamento que englobou diversas áreas da saúde numa proposta multiprofissional. Os resultados encontrados apontaram não só as estratégias individuais subjetivas do próprio sujeito, como a inteligência emocional, coping e resiliência, mas também externas, como o acolhimento envolvendo os diversos profissionais da área da saúde e familiares. Diante do exposto, concluiu-se que as formas de enfrentamento frente situações estressoras dependem da construção desse indivíduo ao longo de sua história de vida.

 

Palavras-chave: Pessoa de Meia-Idade. Funcionalidade. Desenvolvimento humano. Psicologia.


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