OS IMPACTOS DA PANDEMIA DA COVID-19 NA CONVIVÊNCIA FAMILIAR E EM SITUAÇÕES QUE ENVOLVEM ALIENAÇÃO PARENTAL

Fernanda Santos, Andreia Felippe

Resumo


Uma circunstância que se tornou recorrente na sociedade contemporânea a partir do fim do relacionamento conjugal é a alienação parental (AP). Em alguns casos, os filhos envolvidos na separação são colocados em conflitos judiciais, marcados por sentimento de vingança. O presente artigo tem como objetivo analisar os impactos da pandemia da COVID-19 em casos de AP. Além disso, visa a estudar conceitos e abordar os aspectos psíquicos e jurídicos que envolvem a AP; apontar as principais mudanças ocorridas no convívio dos pais com seus filhos durante o período da pandemia da COVID-19; bem como analisar as possibilidades de atuação do psicólogo nesse contexto. A metodologia usada nesse trabalho é de natureza qualitativa, a partir de um levantamento bibliográfico das normas jurídicas sobre a temática estudada, bem como de autores que abordam o tema. Foi possível constatar que houve grandes impactos da pandemia da COVID-19 na convivência familiar, devido à necessidade do isolamento social, determinada pela Organização Mundial da Saúde, que acarretou um agravamento de quadros já existentes. O profissional da psicologia pode atuar por meio da avaliação técnica, da mediação de conflitos ou do acompanhamento psicológico, com o compromisso de buscar intervenções capazes de resguardar o bem-estar psíquico de todos os envolvidos, principalmente, da criança/adolescente alienado.

 

Palavras-chave: Alienação parental. Psicologia Jurídica. COVID-19. Convivência familiar.


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13621017


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