MATERNIDADE E MATERNAGEM: QUANDO O BIOLÓGICO E O PSÍQUICO NÃO SE ENCONTRAM

Amanda Quelotti, Anna Ribeiro

Resumo


Esse estudo tem o objetivo de compreender as vivências das maternidades como únicas e opcionais para cada mulher, visto ser um conceito que sofre mudanças de acordo com o momento sócio histórico vivido, respeitando a visão particular de cada vivência de acordo com o meio social inserido. Através de uma revisão de literatura, foi realizada uma tentativa de uma análise contextual histórica da maternidade, dissertando sobre algumas das influências do meio, as modificações nas estruturas familiares, nas relações de gênero e sobre as reivindicações do feminismo. Teoria, percepções e opiniões são expostas ao longo do texto cuja maioria das mulheres mães se identificam, mas que não possuem um lugar de visibilidade ou fala, como o mito do amor materno. Ao longo do artigo trabalhamos o conceito de função materna e sua construção psíquica, com o intuito de causar nos leitores uma reflexão acerca do papel indissociável da mulher a maternidade e da forma romantizada como é exposta pelos meios midiáticos. Buscou-se, com o trabalho, uma maior identificação com as experiências reais das mulheres e uma maior equidade de gêneros em relação à maternidade.

 

Palavras-chave: Maternidade. Mulheres. Construção social.


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