SUBJETIVAÇÃO-REVOLUÇÃO: POSSIBILIDADES DECOLONIAIS DE RE-EXISTIR

Vitória Mancini, Daniela Mota

Resumo


Na direção oposta à da tradição filosófica moderna que aponta para existência de uma essência humana universal, objetiva-se, neste ensaio, compreender como as lógicas do capitalismo e, principalmente, da colonialidade, produziram, historicamente, os modos de ser e existir dos sujeitos no território latino-americano e quais horizontes possíveis para sua superação. Para tanto, buscou-se desvendar e desnaturalizar as políticas de subjetivação assujeitadoras vigentes, para discutir sua dissolução através da produção – ou resgate – de uma subjetivação decolonial. Em um primeiro momento, buscou-se identificar as normas subjetivas que estruturam a cartografia do presente e que reproduzem os valores próprios do regime colonial-capitalista, como o racismo e o individualismo, para então, pensar e ficcionar agenciamentos capazes de enunciar uma outra forma de ser que rompa com reprodução de um mundo cindido, hierarquizado, marcado pela dominação, exploração, violência e opressão, inspirando-se, principalmente, na resistência continuada de povos que foram, desde sempre, sujeitos-alvo do processo de colonização.

 

Palavras-chave: Subjetivação. Colonialidade. Capitalismo. Decolonialidade. América Latina.

 


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13695127


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