PERSPECTIVAS JUNGUIANAS ACERCA DE VIVÊNCIAS NA ORDEM MAÇÔNICA

Claudiney Calsavara, Paulo Bonfatti

Resumo


A psicologia junguiana, através do conceito de individuação, pode oferecer uma possibilidade de compreensão do entendimento dos símbolos, mitos e rituais, ajudando no aperfeiçoamento e na busca de sentido para a jornada daquele que inicia na Ordem Maçônica. Ao longo dos séculos, a Maçonaria vem realizando os seus trabalhos com base em aspectos históricos, progressistas, filosóficos, iniciáticos, mitológicos, ritualísticos e simbólicos. A procura de um propósito para a vida, a princípio, é o motivador para aqueles que desejam a iniciação na organização. A vivência dos estudos maçônicos tem como meta oferecer a oportunidade para que o maçom trabalhe nesse objetivo que pode ser reverberado para a sociedade. O processo de evolução dentro da Obediência Maçônica é uma possibilidade de conscientização. Algo parecido com um aprimoramento na direção de uma totalidade, uma vez que há um trabalho constante que visa o progresso do próprio indivíduo, sem deixar de dar o devido valor ao contexto que lhe é característico. Tem como parâmetro o esforço árduo e singular na meta de adquirir maior conhecimento da presença das forças opostas, tais como: sombra e luz, mal e bem e ativo e passivo. A individuação não passa apenas pela consciência e, por conseguinte, não está associada a uma intencionalidade ou busca de uma divindade sagrada. Assim há possibilidade, não garantia, de ocorrer nos trabalhos maçônicos uma ampliação da consciência. Para isso, foi utilizada a revisão narrativa de caráter exploratória, tendo como foco produções bibliográficas de autores junguianos e maçônicos.

 

Palavras-chave: Busca de Sentido. Individuação. Maçonaria. Psicologia Junguiana. Simbolismo.  

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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13693439


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