A APLICABILIDADE DA ESCALA WAIS III E SUAS DIFERENTES FORMAS NA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DE PACIENTES EPILÉTICOS: UM ESTUDO DE REVISÃO

Júlia Toledo, Eliane Banhato

Resumo


A epilepsia, em suas diversas manifestações clínicas e comportamentais, assim como seu tratamento baseado no uso de drogas antiepilépticas, pode afetar o funcionamento cognitivo de pacientes acometidos por essa condição. A neuropsicologia é uma área aliada na compreensão e acompanhamento do funcionamento cognitivo se tornando útil na avaliação de pacientes epilépticos a partir do uso de instrumentos psicometricamente válidos. A Escala Wechsler de Inteligência para Adultos (WAIS-III) pode ser um instrumento relevante na avaliação cognitiva desse público. No entanto, por demandar um tempo longo de aplicação, a utilização das Formas Abreviadas (FAs) e de subtestes isolados dessa escala podem ser particularmente interessantes devido às peculiaridades de aplicação em pacientes neurológicos.  Nesse contexto, esta revisão integrativa teve como objetivo revisar a literatura quanto ao uso de FAs e subtestes isolados no acompanhamento neuropsicológico de pacientes epilépticos. Foi feita uma busca nas bases de dados PubMed, Scielo, LILACS e PsycInfo a partir dos descritores “Escala Wechsler de Inteligência para Adultos – 3ª Edição” ou “WAIS-III”,  “Formas Abreviadas” e “Epilepsia”, bem como suas variações no idioma inglês. Nenhum estudo que especificasse a validade de uma forma abreviada aplicada no público epilético foi encontrado e apenas um estudo apresentou um modelo de FA na sua metodologia para análise comparativa entre o comprometimento cognitivo na epilepsia temporal com ou sem lesão mesial. A partir disso, essa revisão identificou uma lacuna na literatura, sugerindo a necessidade de estudos futuros.

 

Palavras-chave: Epilepsia. WAIS-III. Formas Abreviadas. Desempenho Cognitivo.


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