JUVENTUDES E COLETIVIZAÇÃO DAS RELAÇÕES NA TRANSFORMAÇÃO POLÍTICA DA SOCIEDADE

Nayara dos Santos Tavares, Conrado Pável de Oliveira, Lara Brum de Calais

Resumo


O presente artigo tem por objetivo investigar a relação entre a participação social da juventude e o seu potencial de coletivização das relações na transformação política da sociedade. A partir de uma revisão bibliográfica, investigou-se sobre a possibilidade da coletivização das ações políticas ser uma característica relevante para o público jovem na atuação política, superando disposições subjetivas para algo que possa ser objeto da identificação por parte de muitos. Para tanto fora abordado o lugar ocupado pelo público jovem na construção de sua história até o seu reconhecimento enquanto um segmento populacional separado da infância, adolescência e do campo adulto. Visto que os diferentes contextos e realidades sociais no Brasil colaboram para que haja distintas maneiras de ser jovem, ao falar de juventude, devemos considerar sua pluralidade, destacando a ideia de juventudes. Para compreender o segmento jovem como atuante no fazer político, é também necessário ampliar as possibilidades de se fazer política. Considera-se política como o dissenso entre governo e a busca por igualdade, pela qual se defende uma política da diferença, priorizando a ideia de construção coletiva da democracia. Foi possível perceber que a coletivização, como possível característica da atuação política jovem, cria e articula alianças com outros atores sociais para a superação de posições individuais, contribuindo para a possibilidade de transformação social.

 

Palavras-chave: Psicologia. Política. Participação social. Coletivização. Juventudes.


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13840303


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