PSICANÁLISE E SURREALISMO: UMA LEITURA DAS OBRAS DE SALVADOR DALÍ COMO TRIUNFO DO REAL

Júlia Araújo Gomes, Regina Coeli Aguiar Castelo Prudente

Resumo


O presente artigo tem como proposta estudar a interface da Psicanálise com o campo das artes, em específico com o Movimento Surrealista. Será abordado sobre a relação entre os conceitos psicanalíticos e as características do Surrealismo com o objetivo de promover uma discussão sobre como a arte, através do processo de sublimação, seria uma manifestação do inconsciente. Para isso, foi realizado um levantamento de revisão bibliográfica, sem a intenção de esgotar os questionamentos acerca do tema, e sim, afim de aprofundar sobre o mesmo, encontrando relações existentes entre as ideias e discutir como um pode fazer uso do outro para elucidar sobre seus conhecimentos. Ao investigar sobre a possibilidade de acessar elementos do inconsciente através das criações artísticas, será destacado dentro do movimento Surrealista, o artista Salvador Dalí, para tratarmos o conceito de real em Psicanálise. Visto que, segundo Lacan (2003, p. 200) “o artista sempre precede o analista, desbravando o caminho para este”, as obras de Dalí serão utilizadas como criações que apontam para o triunfo do real. Ainda nessa interlocução entre as criações artísticas e a Psicanálise, serão abordados a partir das obras de Salvador Dalí, os conceitos de unheimlich de Freud e objeto a de Lacan.

 

Palavras-chaves: Psicanálise. Arte. Surrealismo. Salvador Dalí. Real.


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Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13850453


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