O MOVIMENTO FEMINISTA E A CRISE DA MASCULINIDADE: REFLEXÕES A PARTIR DA PSICOLOGIA POLÍTICA

Filipe Martins Ferreira, Conrado Pável de Oliveira

Resumo


Utilizando a psicologia política como fundamentação teórica para elaboração deste artigo, por ser a que mais se desenvolveu nos estudos dos movimentos sociais e também por ser responsável por trazer novas questões a serem discutidas para a construção de uma sociedade melhor, o artigo tem como objetivo principal propor uma reflexão sobre a construção histórica social da masculinidade como a conhecemos, pautada na ideia da existência de uma hegemonia masculina, ou seja, numa lógica machista e patriarcal, inter-relacionando com as contribuições dos movimentos feministas, que tiveram início na década de 60, e se intensificaram ao longo do tempo, assim como entender os seus impactos na reestruturação dos padrões de masculinidade como conhecemos, gerando uma crise de identidade dos homens pautada na lógica de uma hegemonia masculina. Tal crise da masculinidade pode ser entendida como um “efeito colateral” do movimento feminista que ganharam força a partir da década de 60, e, fez com que alguns homens buscassem resignificar e a buscar um modelo masculino que melhor descrevesse suas subjetividades na contemporaneidade.

 

Palavras chaves: Crise da masculinidade. Hegemonia masculina. Movimentos. Movimento feminista. Sociais. Psicologia política.

 


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