O INCONSCIENTE E A DIREÇÃO DE CURA EM PSICANÁLISE

Marina de Souza Silva Siqueira, Regina Coeli Aguiar Castelo Prudente

Resumo


Este artigo é resultado de uma revisão narrativa da literatura, com o objetivo geral de discorrer sobre o inconsciente e suas manifestações, bem como considerar o que é o tratamento psicanalítico e a direção de cura de uma análise. A fonte principal de pesquisas derivou dos escritos de Sigmund Freud, Elisabeth Roudinesco e Michel Plon, Luiz Alfredo Garcia-Roza, Leila Longo, Juan-David Nasio e Denise Maurano. Tais autores contribuíram para as ponderações e questionamentos levantados acerca da direção de cura em psicanálise e do método de tratamento psicanalítico.  Além disso, foram abordados os temas referentes ao inconsciente e suas formações (ato falho, sonho, chiste e sintoma), à associação livre e à transferência, já que possuem papel fundamental na aplicação do método freudiano de tratamento. Pontuou-se que através da associação livre o acesso ao inconsciente torna-se possível na análise e que o discurso do paciente precisa ser endereçado, pela transferência, a um analista que ocupe um lugar de detentor de saber. Ponderou-se, ainda, que a direção de cura do tratamento psicanalítico não sugere, necessariamente, uma remissão completa dos sintomas, mas, sim, a implicação e responsabilização do analisando com eles, de modo que viva e trabalhe bem.

 

Palavras-chave: Direção de cura. Formações do inconsciente. Inconsciente. Método psicanalítico. Psicanálise.


Texto completo:

PDF

Referências


https://doi.org/10.5281/zenodo.13887246


Apontamentos

  • Não há apontamentos.