PRÁTICAS CONTRACEPTIVAS EM UM GRUPO DE UNIVERSITÁRIAS DE JUIZ DE FORA – MG: prevalência e fatores de risco

Maria Ignêz Almeida Mourão de Sousa, Nathália Barbosa do Espírito Santo Mendes

Resumo


A maior autonomia feminina no planejamento familiar – direito garantido pela Constituição Federal – foi possibilitada pelo uso de Contraceptivos Orais Combinados (COC) que se popularizou por não ter a necessidade de receita médica. Os objetivos deste estudo foram investigar o conhecimento e o uso de COC em um grupo de universitárias de Juiz de Fora, a fim de evidenciar o acesso local sobre seu uso e os conhecimentos entre as mulheres universitárias dos efeitos cumulativos do método considerado. Foi realizado um estudo interdisciplinar em um grupo de universitárias da rede pública e privada de Juiz de Fora – MG, no período de abril a agosto de 2022. Foi utilizado um questionário geral, via Google Forms. Os dados foram armazenados no Excel 2022 e o Power B.I.® para criar tabelas e gráficos para análises estatísticas descritivas. O projeto foi aprovado sob parecer de n° 4.928.928 pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do UniAcademia. Pode-se constatar que a maioria das pesquisadas são jovens e 77% atuam na área da saúde. Estima-se que a conscientização das mulheres sobre o Trombose Venosa Profunda (TVP) como um dos efeitos negativos do uso do COC seja de 31,4%. A forma de contracepção mais popular são os COC, sendo que a maioria das usuárias os utiliza exclusivamente para prevenir a gravidez. Das que usam COC, 27,14% não faziam uso de métodos contraceptivos de barreira. Com isso, percebe-se a necessidade de esclarecer mal-entendidos e orientar o uso adequado, permitindo expandir as pesquisas sobre os fatores que afetam a saúde da mulher deixando-as mais alertas aos possíveis efeitos colaterais.

Palavras-chave: Anticoncepcionais. Contracepção. Pílulas. Saúde. Mulher.


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