Hidrocefalia: Aspectos clínicos, etiologia e fatores associados
Resumo
A hidrocefalia é causada pelo acúmulo anormal de líquido cefalorraquidiano nos ventrículos cerebrais provocando o alargamento dos mesmos. É uma doença descrita desde a antiguidade, mas somente em meados do século XX pouco conhecimento foi adquirido sobre a patologia. Ainda assim, a patologia ainda é um assunto pouco difundido no meio popular e é preciso esclarecê-lo. Portanto, os objetivos deste estudo foram abordar os aspectos clínicos da doença, seu histórico, diagnóstico, prevenção e principais tratamentos. Para tal, foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos científicos, disponibilizados em bases eletrônicas, publicados no período de 1991 a 2019. A hidrocefalia pode ser classificada em três tipos: a não comunicante, a comunicante e a de pressão normal. Pode ser diagnosticada através de exames de imagem como a ultrassonografia, tomografia computadorizada de crânio e ressonância magnética. A hidrocefalia tem uma incidência maior em recém-nascidos e crianças, mas pode ser vista também em adultos e idosos. Alguns sintomas encontrados na faixa etária infantil são letargia, vômito, estrabismo e deficiência na coordenação motora. Essa patologia pode ser prevenida com o uso de ácido fólico por mulheres que pretendem engravidar e complementada com uma alimentação rica do mesmo, além do acompanhamento pré-natal eficaz e vacinação. São várias as formas de tratamento, como medicamentos, terapias e procedimentos cirúrgicos, sendo a derivação ventrículo peritoneal o procedimento mais adotado. Apesar da hidrocefalia não apresentar uma incidência elevada, o acesso a informação sobre essa patologia é muito importante para que essa condição seja prevenida, diagnosticada e tratada de maneira correta.
Palavras-chave: Ácido fólico. Diagnóstico. Líquido cefalorraquidiano. Patologia. Ventrículos.
Texto completo:
PDFReferências
https://doi.org/10.5281/zenodo.14025085
Apontamentos
- Não há apontamentos.