MARIA: A AUTÊNTICA FILHA DE ABRAÃO

Tarcísio Marcelino Ferreira MONAY, Douglas Pereira PAUL

Resumo


No decorrer da história da salvação, muitos homens e mulheres escutaram o chamado do Deus de Abraão e colocaram-se no mesmo movimento de saída à procura de uma autêntica resposta a Deus e a si próprios. Todavia, uma jovem de Nazaré, de nome Maria, destacou-se por assemelhar-se mais profundamente ao pai da fé, a tal ponto de ser considerada a mais autêntica filha de Abraão. Este artigo tem como questão de pesquisa a aproximação entre a caminhada de fé feita por Abraão e por Maria. A hipótese é a de que Maria tenha experimentado realidades de provações semelhantes às de Abraão e as tenha encarado com a mesma humildade e entrega a Deus que o pai da fé. Assim, pela radicalidade de seu sim, Maria pode ser considerada a mais autêntica filha de Abraão. Como obras principais foram tratadas a Temor e tremor (1979), do filósofo Kierkegaard, Maria: um espelho para a Igreja (2015) e, ainda, Nós pregamos o Cristo Crucificado (1997), ambas do padre Raniero Cantalamessa. Enriqueceram a temática os escritos dos papas João Paulo ll (2016), Bento XVl (2013) e Francisco (2016). Além destas, compõem o corpus teórico obras de teólogos como André Wénin (2006) e Hans Balthasar (2016). A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, que deu origem a um texto etnográfico sobre a temática selecionada.

Palavras-chave: Maria. Abraão. Fé. Peregrinos.


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