AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS ALIMENTARES, AMBIENTE ALIMENTAR E ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS DE 6 A 10 ANOS DE UMA ESCOLA PRIVADA
Resumo
Objetivo: Avaliar o perfil nutricional e o ambiente alimentar de crianças de 6 a 10 anos de uma escola privada de Juiz de Fora - MG, além de associar as práticas e o consumo alimentar com o excesso de peso. Metodologia: Estudo transversal com crianças de 6 a 10 anos de uma escola privada, cujos pais responderam a um questionário online. Foram coletados os dados antropométricos das crianças, e os pais receberam os resultados por e-mail. Para avaliar o ambiente alimentar comunitário, foram coletados dados de estabelecimentos comerciais de alimentos e bebidas em um raio de 200 metros ao redor da escola. Os itens disponíveis foram classificados segundo a metodologia da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional. A classificação do ambiente alimentar em “pântano alimentar” e/ou “deserto alimentar” foi realizada pelo Índice de Ambiente de Alimentos de Varejo Modificado. Resultados: Crianças que consumiram alimentos in natura/minimamente processados apresentaram menor risco de doenças cardiovasculares pela razão cintura-estatura quando comparadas àquelas que não possuem esse hábito (p=0,023). Ademais, crianças que traziam alimentos de casa para a escola tiveram menores valores de perímetro da cintura (p=0,003), razão cinturaestatura (p=0,039) e Índice de Massa Corporal (p=0,001) em comparação às que compravam na cantina. Através do Índice de Ambiente de Alimentos de Varejo Modificado, os estabelecimentos próximos à instituição avaliada classificam seu entorno como um pântano alimentar. Conclusão: Os resultados são relevantes para entender as causas dos desfechos antropométricos, e auxiliar no planejamento de ações para prevenir e controlar o excesso de peso.
Palavras-chave: Excesso de peso; Escolares; Doença Cardiovascular; Consumo
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