CARTAS ALENCARIANAS: O ENTRE-LUGAR DO AMIGO, DO SÚDITO, DO FIEL E DO (IR) REVERENTE

Resumo

Resumo:Esta pesquisa tem por objetivo elaborar uma edição de fontes a partir de um lote de correspondência composto por 32 cartas, escritas por José de Alencar, remetidas ao Imperador Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança e Bourbon - D. Pedro II. Este dossiê epistolográfico registra assuntos e ações que, por meio do cotidiano do Ministério da Justiça Brasileiro, tratava de responsabilidades do Governo Imperial. A citar, eleições, legislações, formação e atuação de cidadãos no processo socioeconômico e dos partidos políticos. Esta correspondência está sob a guarda do Arquivo Histórico do Museu Imperial de Petrópolis, AHMIP-RJ e o período pesquisado data dos anos de 1868 e 1869, acrescido de 11 cartas sem data, transcritas após as missivas datadas. É possível afirmar, entretanto, que as mesmas foram escritas e expedidas na década de 1860. Esta investigação foi desenvolvida por meio de três olhares: o primeiro revisita biobibliograficamente a dúbia face de José de Alencar enquanto literato e político. O segundo perpassa as teorias intertextuais como fenômeno que sustenta o diálogo entre os estudos literários e os históricos. O terceiro aborda à importância da preservação de documentos em instituições públicas e atém-se à crítica genética utilizando o viés epistolográfico como eixo principal, para além elaborar as fontes consentidas pelas missivas. Esta proposta justifica a transdisciplinaridade temática cujo desenvolvimento da investigação valeu-se da modalidade qualitativa, com apoio metodológico de natureza histórica e descritiva do tema, em bases bibliográfica, exploratória, documental - fontes primárias - e base virtual.Palavras-chave:José de Alencar;D Pedro II;Literatura;História;Epistolografia