LITERATURA E HISTÓRIA: MEMORIALISMO EM A MAIS BELA NOIVA DE VILA RICA, DE JOSUÉ MONTELLO E EM MARÍLIA DE DIRCEU, DE TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA
Resumo
Resumo:Refletir sobre os recursos autorais na estrutura narrativa de A mais bela noiva de Vila Rica, romance de Josué Montello, ao estabelecer o diálogo com Marília de Dirceu, obra lírica de Tomás Antônio Gonzaga, constitui o escopo deste estudo. Tomando por norte o memorialismo histórico e individual, consolida-se a possibilidade de leitura ao promover a aproximação dos gêneros discursivos, em uma prosa enxertada de lirismo, ao mesmo tempo em que se dissolvem as fronteiras da história e da ficção. As relações intertextuais na obra de Montello abrem espaço para considerações na esteira de Lucien Dällenbach e Laurent Jenny enquanto recurso de aproximações textuais. Concepções epocais das artes em geral e dos costumes são examinadas sob as lentes críticas com embasamento teórico em Antonio Candido. O memorialismo, elemento axial na trama de Montello, busca validação histórica em Le Goff e legitimação individual na subdivisão proustiana da memória voluntária e involuntária. Os limites da história e da ficção oscilam em A mais bela noiva de Vila Rica e os estudos de Luiz Costa Lima e Mario Vargas Llosa alicerçam a pesquisa.Palavras-chave:Literatura;História;Ficção;Memória;Lirismo
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PDFReferências
MARIA APARECIDA NOGUEIRA SCHMITT Orientadora
MOEMA RODRIGUES BRANDAO MENDES Docente
LEILA ROSE MARIE BATISTA DA SILVEIRA MACIEL Participante Externo
Data da Defesa: 08/11/2017
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