CEGUEIRA, LITERATURA E IDENTIDADE: MODOS DE VER
Resumo
Resumo:Este trabalho dissertativo visa apresentar à comunidade acadêmica e à crítica literária especializada uma leitura crítica da crônica intitulada O cego de Ipanema, de Paulo Mendes Campos, e do conto As cores no mundo de Lúcia (2010), de Jorge Fernando dos Santos, investigando a estética adotada por ambos os escritores mineiros, como meio para a recuperação dos respectivos discursos identitários do cego e do afrodescendente a partir do enquadramento destes discursos, considerados minoritários, e postos à margem da realidade social. Considerando a complexidade da temática que o corpus literário objeto de estudo deste trabalho encerra, incluindo-se discussões referentes ao âmbito da Literatura infantil, constata-se a importância da utilização de um referencial teórico transdisciplinar que reúna as contribuições de pesquisadores de variadas áreas do conhecimento. Para tanto, de maneira a embasar a investigação proposta, foram selecionadas as obras de autores como Stuart Hall, Sigmund Freud, Nelly Novaes Coelho, Afonso Romano de Sant’Anna, Peter Ludwig Berger, Jaime Ginzburg, dentre outros. Tendo em vista a reflexão teórica suscitada pelas obras dos mencionados escritores, busca-se a apresentação dos resultados decorrentes de uma visão panorâmica da crônica e do conto em questão, neles identificando aspectos relativos à diversidade étnica, à formação e à recuperação dos discursos identitários do cego e do afrodescendente, presentes nos domínios da sociedade e da Literatura Brasileira.Palavras-chave:Afrodescendência;Cegueira;Identidade;Jorge Fernando dos Santos;Literatura Brasileira;Paulo Mendes Campos.
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PDFReferências
ÉDIMO DE ALMEIDA PEREIRA Orientador
VALERIA CRISTINA RIBEIRO PEREIRA Docente
GISLENE TEIXEIRA Participante Externo
Data da Defesa: 21/03/2018
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