MEMÓRIA E CULTURA DA “CIDADE-MUSEU”

Wudyanna Menezes de Oliveira, Milena Andreola de Souza

Resumo


Município do interior da Zona da Mata Mineira, Cataguases é conhecida por vivenciar a partir do século XX forte manifestação cultural em suas terras. Diversas foram as vertentes de seu notável florescer artístico: literatura, cinema, fotografia, arquitetura, artes, paisagismo. Do cinema novo de Humberto Mauro, da Revista Verde aos diversos arquitetos que escolheram a cidade como exposição permanente de suas obras e que hoje abriga vastíssimo e primoroso acervo espalhado por seu território — sendo por esta razão, o termo “museu a céu aberto”, amplamente utilizado. Dentro da arquitetura utiliza-se da experimentação do local como ferramenta de conformação de uma realidade. A construção da experiência do espaço sentida por seus moradores e visitantes, bem como o próprio uso cultural e toda a vivência, permeiam e contribuem para o sentimento de pertencimento e apego ao lugar. Memórias que foram ao longo de décadas sendo construídas, histórias que se iniciaram e findaram-se no edifício em questão. É pelo forte apelo emocional que se busca a recuperação da história posposta. Este artigo é a pesquisa para embasamento da proposta de restauração que constitui o trabalho final de graduação no curso de Arquitetura e Urbanismo da UniAcademia. Baseado na reflexão sobre as características físicas e sociológicas que nutrem a riquíssima história e memória do edifício Edgard Cineteatro junto ao contexto cultural que eclodiu ao longo do século XX em Cataguases.

Palavras-chave. Patrimônio cultural. Memória. Cataguases. Edgard Cineteatro.


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