O pecado como desespero em Kierkegaard e as consequências antropológicas

Denilson Santos da Silva, Jordano Paulo Magalhães Fuzatto, Rômulo Gomes de Oliveira

Resumo


Este trabalho visa, antes de tudo, abordar uma das muitas faces da antropologia de Kierkegaard, investigando a condição do ser humano enquanto síntese de polos que se relacionam – finitude e infinitude. Assim, a condição humana fundamental é a existência, marcada por uma dupla possibilidade: torna-se um si-mesmo ou não tornar-se um si-mesmo; tornar-se espírito ou viver a doença para a morte. Viver a doença para a morte é viver desesperado, mesmo que exteriormente não se apresente o estar desesperado, mas que em algum momento pode se apresentar
explicitamente, como em um contexto de pandemia que pode fazer com que o desespero se explicite. Assim, o pensador dinamarquês irá apresentar a saída do desespero que é a fé e que ela é a cura para a doença que que afeta a relação do ser humano com Deus. Para tanto, a obra base é A doença para a morte, publicada em 1849, por Kierkegaard sob o pseudônimo Anti-Climacus.


Palavras-chave: Desespero. Si mesmo. Finitude-infinitude. Fé. Ser humano.


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