Nietzsche: cultura, ilusão e vida

Robione Antonio Landim, Lucas Ribeiro Vz Vitorino, Raquel Matias Maia, Taisa Rocha Maranhas

Resumo


A partir de Humano, demasiado humano, escrito que compreende o chamado período intermediário da filosofia nietzschiana, pretendemos mostrar, basicamente, qual o sentido de ilusão presente na crítica de Nietzsche em relação à metafísica, à moral e à religião. Gostaríamos de esclarecer que é no decorrer da exposição que desejamos de ver respondidas as seguintes questões: como Nietzsche compreende o sentido de ilusão em Humano, demasiado humano? A ilusão não se equivale a uma interpretação equivocada, falácia e/ou mentira que deve ser descartada e cuidada para que não apareça na vida humana. Ela é entendida aqui como uma aversão ao movimento, à mudança, ao tornar-se das coisas. Essa é a chave interpretativa para compreendermos a crítica nietzschiana à metafísica, à religião, à moral e à arte como ilusões. A maneira de ir além dessas oposições estabelecidas pela ficção metafísica é uma retomada histórica das etapas da história humana. O erro dos elementos culturais não será eliminado com essa crítica, mas tais construções não serão reconhecidas mais como autônomas, e sim como uma tentativa de
garantia e de ―empatia com a vida e o sofrimento‖ que é pouco desenvolvida no indivíduo. A mentira é necessária para vivermos.


Palavras-chave: Nietzsche. Ilusão. Cultura. Vida


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