Análise do filme psicose pela psicanálise de Melanie Klein

Thomaz Tavares Martins, Anna Costa Pinto Ribeiro

Resumo


Através desta análise kleiniana do filme psicose, lhes convido para uma viagem no passado de Norman, o que de acordo com Melanie, é a base para se entender os procedimentos da vida adulta. Assim, através e uma criação extremamente protegida, é possível observar como Norman desenvolveu um superego castrador e presente em demasia em sua vida. Também é possível obter dados que nos indicam que Norman estava preso em suas fantasias a um ponto de fixação, o que ocorre nas psicoses pelo olhar da psicanálise kleiniana, e esse ponto o faz ter um contato maior com a fantasia do que com a realidade. Mesmo tendo matado sua mãe, que era alvo de forte inveja e ciúmes, ele ainda vive com ela dentro de si, mostrando uma fraqueza na construção de seu ego, e uma culpa tão forte que, mesmo que seja negada magicamente pelo medo da perda de sua mãe, ainda se faz bem presente em seus discursos. Esse estudo se apoia então nas bases de construção do indivíduo, onde qualquer falta ou excesso de cuidados irá definir como o indivíduo vai encarar a vida. Tendo como ponto de partida o presente, vários fragmentos são retirados do filme, o que nos permite uma análise mais segura e provável das causas de psicose do Norman Bates.

 

Palavras-Chave: Infância. Fantasia. Mãe.


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